domingo, 8 de março de 2009

NOTA DO AUTOR


Prezado internauta,

A título de apresentação, seria interessante esclarecer os objetivos e intenções deste blog. Pretendemos registrar aqui contos e causos vividos por alguns dos árabes radicados em Floriano-PI e sua vizinha Barão de Grajaú-MA.

Espero humildemente que este blog, com o relato de histórias e estórias, sirva para que as gerações vindouras ou exógenas conheçam um pouco do folclore desenvolvido ao longo de mais de 115 anos de convivência pacífica (por poucas vezes nem tanto) entre árabes e brasileiros na Princesa do Sul do Piauí.

Obviamente, depois de tantos anos, estes relatos já fazem parte do acervo folclórico que é patrimônio do povo florianense e baronense, apesar de muitas delas serem fantasiosas (ou não condizentes com a realidade; ou simplesmente caluniosas, se tidas como verídicas ipsis literis). Assim, esta coluna é uma obra de ficção baseada em fatos e personagens verídicos. Seu texto não deve ser tomado como realmente acontecido, pois seria impossível comprovar cada um dos fatos narrados aqui. O autor não se responsabiliza pelo conteúdo das histórias do folclore esfiha com cajuína, mas lembra ao leitor que a intenção deste texto é unicamente imortalizar os personagens e registrar os contos na literatura (haja vista a quase inexistência destes relatos), a fim de que não sejam esquecidos ou engolidos pelo tempo. Não é escopo desta obra ridicularizar ou ofender a memória de nenhum dos personagens aqui citados, sejam brasileiros, árabes ou descendentes. Lembramos que muitas destas histórias nos foram contadas inclusive por parentes das partes citadas ou até por elas próprias! O fundo cômico apresentado na grande maioria das vezes é o que torna o folclore esfiha com cajuína tão peculiar, pois os florianenses somos um povo alegre, resultante da mistura da mais saborosa esfiha com a mais cristalina cajuína.

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